Até algum tempo atrás, as rinossinusites eram de difícil tratamento cirúrgico, visto que o acesso aos seios da face dependia de cortes externos ou intraorais, com resultados parciais e cicatrizações complicadas. Na sequência, as cirurgias microscópicas foram utilizadas, o que permitiu avanços, mas limitados, pois o acesso ainda era determinado por um único ângulo de visão. Mais recentemente, as ópticas endoscópicas foram incorporadas ao arsenal terapêutico do otorrinolaringologista. Ópticas com diferentes ângulos de visão, associadas a pinças especialmente desenhadas, permitiram o avanço real da cirurgia da sinusite. Todos os seios da face (maxilares, frontais, etmoidais e esfenoidais) passaram a ser adequadamente acessados, o que aumentou a segurança e a taxa de sucesso das cirurgias. Os procedimentos são realizados com anestesia geral (que garante conforto ao paciente e tranquilidade ao cirurgião), totalmente intranasais (sem cicatrizes externas) e com controle adequado da doença e de sangramentos intra operatórios, possibilitando a não utilização de tampões nasais no pós operatório.